Desdobramento e Bicorporeidade
F. Altamir da Cunha
Pergunta-me um irmão “se o espírito permanece preso ao corpo como um detento em uma prisão, até que aconteça o fenômeno da morte, ou se pode ter momentos de liberdade, independente deste fenômeno”.
O assunto merece algumas considerações. Devemos compreender que a encarnação do espírito não cria uma situação especial de prisão. Este poderá ter momentos de liberdade em condições específicas, entre elas, o sono ou qualquer outro estado de relaxamento, que proporcionem um certo entorpecimento dos sentidos. É comum ao dormirmos nos libertarmos parcialmente do corpo e realizarmos verdadeiras excursões no mundo espiritual. Na oportunidade nos encontramos com amigos, familiares e até inimigos que já estão desencarnados (mortos no aspecto biológico).
Ao acordarmos, trazemos as boas ou más impressões que estas excursões proporcionam, de acordo com os tipos de ambientes que freqüentamos. Entretanto, existem pessoas dotadas de condições orgânicas e espirituais especiais, para as quais este fenômeno se realiza com mais facilidade. Elas, de forma espontânea ou provocada, libertam-se do corpo, realizam tarefas de ajuda a espíritos encarnados e desencarnados necessitados. São conhecidas como médiuns de desdobramento.
Alguns espíritos reencarnados notabilizaram-se através deste fenômeno por uma característica muito especial – o dom da bicorporeidade –, o corpo físico permanecia em um local e o perispírito materializava-se em outro distante. Oferecemos para conhecimento do leitor dois nomes de destaque neste âmbito: Antônio de Pádua (santo católico) e Eurípedes Barsanulfo (médium espírita). Com relação a Antônio de Pádua, é conhecido o caso em que ele encontrava-se na igreja em Lisboa, cantando com outros frades, quando reclinou a cabeça como se dormisse. Naquele instante deslocou-se em espírito até Pádua, materializou-se e defendeu seu pai, que estava sendo acusado de algo que não cometera.
Com Eurípedes Barsanulfo, o médium de Sacramento-MG, eram comuns os desdobramentos com materialização através dos quais atendia a pessoas necessitadas. Eis um caso bastante conhecido: Encontrava-se Eurípedes na sala de aula com as crianças quando de repente adormeceu; os alunos já conheciam esta característica e então disseram: “seu Eurípedes já viajou!” Algum tempo depois retornou do transe e falou que esteve fazendo o parto de uma pessoa, e que tudo correra bem. Falou ainda que o marido da parturiente estava a caminho para que ele fosse assisti-la (ainda não sabia que a criança já havia nascido). Alguns minutos depois o homem chegou e ficou surpreso quando foi informado que já havia sido realizado o parto. Notando a estranheza do homem com a história, Eurípedes acompanhou-o. Ao chegar na residência, foi recebido com admiração: – Seu Eurípedes, eu estou bem, não precisava vir novamente! E o marido, mais uma vez, ficou sem nada entender. Estes exemplos são suficientes para concluirmos que a encarnação não representa uma prisão, e que o nosso perispírito (do espírito encarnado) mantém as mesmas propriedades do desencarnado, podendo, em condições propícias, materializar-se, desmaterializar-se, comunicar-se pela psicografia ou psicofonia, e sem materializar-se tornar-se visível a um médium vidente.
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terça-feira, 14 de setembro de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Estudo do Espiritismo-Capítulo 3 - O Tríplice Aspecto do Espiritismo
No prólogo de o livro “O Que é o Espiritismo”, Allan Kardec define o Espiritismo como sendo: "Uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como das suas relações com o mundo espiritual."
Em outra passagem, na mesma obra, o Codificador acrescenta:
"O Espiritismo é ao mesmo tempo ciência experimental e Doutrina Filosófica. Como ciência prática tem a sua essência nas relações que podem ser estabelecidas com os espíritos.
Como filosofia compreende todas as consequências morais decorrentes dessas relações."
Pode-se observar no pensamento do Codificador, que o Espiritismo se reveste assim de três aspectos distintos, mas complementares:
a) Ciência Experimental;
b) Doutrina Filosófica;
c) As consequências morais decorrentes das duas anteriores.
Emmanuel, em [O Consolador] nos diz:
"Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado como um triângulo de forças espirituais. A ciência e a filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a religião é o ângulo divino que a liga ao céu."
Em outra mensagem mediúnica, o benfeitor acrescenta:
"Não será justo no nosso movimento libertador da vida espiritual, prescindir da ciência que estuda, da filosofia que esclarece e da religião que sublima."
Espiritismo e Ciência
No aspecto científico, o Espiritismo demonstra a existência da alma e a sua imortalidade, principalmente através do intercâmbio mediúnico entre os encarnados e desencarnados.
O espiritismo preocupa-se em estudar a intimidade do fenómeno mediúnico, as suas consequências na vida das pessoas, bem como as características do ser espiritual, a sua origem, a sua natureza e o seu destino.
O aspecto científico do Espiritismo desenvolve-se em duas obras de Allan Kardec, o Livro dos Médiuns e A Génese.
Espiritismo e Filosofia
Quando o Homem pergunta, interroga, cogita, quer saber o "como" e o "porquê" das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, nasce a filosofia que mostra o que são as coisas e o porque delas.
No aspecto filosófico, o Espiritismo preocupa-se com os problemas do Homem, com as suas dúvidas, as suas questões, a sua condição de ser eterno em busca da Divindade, através de múltiplas existências físicas. Vai examinar os atributos da Divindade, as suas relações com o Homem e vai apresentar um código de moral através do qual a criatura se identificará, um dia, com o seu Criador. O aspecto filosófico encontra-se tocado no Livro dos Espíritos.
Espiritismo e Religião
Ao ser questionado quanto ao aspecto religião do Espiritismo, o médium Francisco Cândido Xavier assim se manifestou [Entrevistas – item 97]:
"Poderíamos figurar, por exemplo, a Ciência como sendo a verdade, a Religião, como sendo a vida e a Filosofia como sendo a indagação da criatura humana entre a Verdade e a Vida. Todos os três aspectos são muito importantes, porque a Filosofia estuda sempre, a Ciência descobre sempre, mas a Vida atua sempre. Todos esses aspectos são essenciais, mas a Religião é sempre a mais importante, porque a verdade é uma luz que a todos chegaremos, a indagação é um processo do que todos participamos, mas a vida não deve ser sacrificada nunca e a Religião assegura a vida, assegurando a ordem da vida."
Como religião, o Espiritismo preocupa-se com as consequências morais do ensino científico- filosófico, buscando, na ética pregada por Jesus, os elementos que deverão ser a meta e a conduta do Homem.
No entanto, o Espiritismo não se trata de uma Religião constituída, tradicional, estruturada através de rituais, sacramentos, dogmas e classes sacerdotais. Mas sim, uma religião no sentido etimológico do termo, como "religare", ou seja, elemento de ligação da criatura com o Criador. Religião como atitude de vida, como modo de proceder, buscando uma identificação com Deus, não através de atitudes exteriores, artificiais, mecanizadas, mas através de uma vida reta, digna e fraterna.
O Espiritismo não se pode considerar uma religião a mais, visto que não tem cultos instituídos, nem imagens, nem rituais, nem mitos, nem crendices, nem tão pouco sacerdotes remunerados. Podemos porém, considerá-lo no seu aspecto religioso quando estabelece um laço moral entre os homens, conduzindo-os em direção ao Criador, através da vivência dos ensinamentos morais do Cristo. É no seu aspecto religioso que assenta a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual.
O aspecto religioso é desenvolvido por Kardec nas obras o Evangelho Segundo o Espiritismo e no Céu e Inferno.
Deus e os atributos da Divindade
No Livro dos Espíritos, o capítulo I trata exclusivamente de Deus. Allan Kardec pretendeu assim demonstrar, com isso, que o Espiritismo tem na existência de Deus o seu primeiro princípio basilar.
Deus, porém, não pode ser percebido pelo homem na sua divina essência. Mesmo depois de desencarnado, dispondo de faculdades perceptivas menos materiais, não pode ainda o espírito perceber totalmente a sua natureza divina.
Pode, entretanto, o homem, ainda no estágio de inferioridade em que se encontra, ter convincentes provas de que o espírito existe. Esta provas se assentam na razão e no sentimento.
Racionalmente, a prova da existência de Deus encontramo-la neste axioma: "Não há efeito sem causa."
Vemos constantemente uma imensidade de efeitos cuja causa não está na humanidade, pois a humanidade é impotente para produzi-los. A causa, portanto, está acima da humanidade. É a esta causa que se chama Deus, Jeová, Alá, etc.
Outro princípio igualmente elementar e que de tão verdadeiro passou a axioma é o de que "todo efeito inteligente tem que decorrer de uma causa inteligente."
Os efeitos referidos acima absolutamente não se produzem ao acaso, fortuitamente e em desordem.
Desde a organização do mais pequenino inseto e da mais insignificante semente, até a lei que rege os mundos que circulam no espaço, tudo atesta uma ideia diretora, uma providência que ultrapassa todas as combinações humanas. A causa é, pois, soberanamente inteligente. Alguns atribuem a formação primária das coisas a uma combinação da matéria, isto é, ao acaso. Isto constitui uma insensatez, pois o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.
Kardec lembra um provérbio que diz: “Pela obra se reconhece o autor.” Vejamos a obra e procuremos o autor. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Procurando a causa primária da obra do Universo, se reconhece no seu autor uma inteligência suprema, superior à humanidade.
Para crer-se em Deus, basta que se lance o olhar sobre as obras da Criação. O universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo o efeito tem uma causa e adiantar que o nada pode fazer alguma coisa.
Pelo sentimento, pode o homem, ainda compreender a existência de Deus, porque há no homem, desde o mais primitivo até ao mais civilizado, a ideia inata da existência de Deus. Acima pois, do raciocínio lógico, prova-nos a existência de Deus a intuição que dele temos.
O sentimento instintivo que todos os homens têm da existência de Deus é, sem dúvida, uma forte evidência da Sua realidade. Esse sentimento não é fruto de uma educação, resultado de ideias adquiridas pois ele é universal, encontra-se mesmo entre os selvagens a que nenhum ensinamento a respeito foi ministrado.
Os povos selvagens nenhuma revelação tiveram, no entanto, crêem instintivamente na existência de um poder sobre-humano.
O Que é Deus?
Com respeito ao conceito de Deus segundo o Espiritismo, sabendo-se que limitar Deus a uma única definição é impossível.
Allan Kardec em o livro dos espíritos, questão 1 indaga aos Espíritos sobre a Divindade. De forma lógica, não usa a forma
“Quem é Deus?” que daria um sentido de personificação, uma ideia antropomórfica, mas busca ele a natureza íntima, a essência das coisas, formulando a proposição desta forma: “Que é Deus?”; ao que os Espíritos respondem:
"Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas."
Mas quando Kardec procura desenvolver esta definição dos espíritos indagando se poderíamos aprofundar no entendimento da Divindade, os benfeitores afirmam:
"Não. Falta-lhe, para tanto, um sentido."
E acrescentam:
"Quando o seu espírito não estiver mais obscurecido pela matéria, e pela sua perfeição tiver se aproximado Dela, então A verá e A compreenderá." (Livro dos Espíritos – Questões 10 e 11)
Atributos da Divindade
Afirma Allan Kardec, baseado no pensamento dos Espíritos Superiores, que não é dado ao homem sondar a natureza íntima de Deus. Para compreendê-lo, ainda nos falta o sentido próprio, que só se adquire
por meio da completa depuração do espírito.
Mas, se não pode penetrar na essência de Deus, o homem pode, pelo raciocínio, chegar a conhecer-lhe os atributos necessários, suas qualidades básicas, porquanto, vendo o que ele absolutamente não pode ser, sem deixar de ser Deus, deduz daí o que ele deve ser.
Sem o conhecimento dos atributos de Deus, impossível seria compreender-se a obra da Criação.
Esse o ponto de partida de todas as crenças religiosas e é por não se terem reportado a isso, como ao farol capaz de as orientar, que a maioria das religiões errou nos seus dogmas. As que não atribuíram a Deus a omnipotência imaginaram muitos deuses, as que não lhe atribuíram soberana bondade fizeram dele um Deus cioso, colérico, parcial e vingativo.
Podemos assim dizer que Deus é a SUPREMA e SOBERANA INTELIGÊNCIA, ETERNO, IMUTÁVEL, IMATERIAL, OMNIPOTENTE, SOBERANAMENTE JUSTO e BOM, INFINITAMENTE PERFEITO e ÚNICO.
-) Suprema e Soberana Inteligência: é limitada a inteligência do homem, pois que não pode fazer, nem compreender tudo o que existe. A de Deus, abrangendo o infinito, tem de ser infinita. Se a supuséssemos limitada num ponto qualquer, poderíamos conceber outro ser mais inteligente, capaz de compreender e fazer o que o primeiro não faria e assim por diante, até ao infinito.
-) Eterno: Deus não teve começo e não terá fim. Se tivesse tido princípio, houvera saído do nada. Ora, não sendo o nada coisa alguma, coisa nenhuma pode produzir. Ou, então, teria sido criado por outro ser anterior, nesse caso, este ser é que seria Deus. Se lhe supuséssemos um começo ou fim, poderíamos conceber uma entidade existente antes dele e capaz de lhe sobreviver, e assim por diante, ao infinito.
-) Imutável: se estivesse sujeito a mudanças, nenhuma estabilidade teriam as leis que regem o universo.
-) Imaterial: a natureza de Deus difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, não seria imutável, pois estaria sujeito às transformações da matéria.
-) Omnipotente: se não possuísse o poder supremo, sempre se poderia conceber uma entidade mais poderosa e assim por diante, até chegar-se ao ser cuja potencialidade nenhum outro ultrapassasse.
Então esse é que seria Deus.
-) Soberanamente Justo e Bom: a providencial sabedoria das leis divinas se revela nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, não permitindo essa sabedoria que se duvide da sua justiça, nem da sua bondade.
-) Infinitamente Perfeito: é impossível conceber-se Deus sem o infinito das perfeições, sem o que não seria Deus, pois sempre se poderia conceber um ser que possuísse o que lhe faltasse. Para que nenhum ser possa ultrapassá-lo, faz-se mister que ele seja infinito em tudo.
-) Único: a unicidade de Deus é consequência do facto de serem infinitas as suas perfeições.
Não poderia existir outro Deus, salvo sob a condição de ser igualmente infinito em todas as coisas, visto que se houvesse entre eles a mais ligeira diferença, um seria inferior ao outro, subordinado ao poder desse outro e então, não seria Deus. Se houvesse entre eles igualdade absoluta, isto equivaleria a existir de toda eternidade, um mesmo pensamento, uma mesma vontade, um mesmo poder. Confundidos assim, quanto à
identidade, não haveria, em realidade, mais do que um único Deus.
A Providência Divina
A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas, o cuidado permanente e o interesse infinito que o Criador tem pela sua obra maior, que é o espírito.
Deus está em toda parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo às coisas mais mínimas. É nisto que consiste a acção providencial.
Deus, em relação às suas criaturas, é a própria Providência, na sua mais alta expressão, infinitamente acima de todas as possibilidade humanas. Manifesta-se em todas as coisas, está imanente no universo e se exerce através de leis admiráveis e sábias. Tudo foi disposto pelo amor do Pai, soberanamente bom e justo, para o bem dos seus filhos, desde as mais elementares providências para a manutenção da vida orgânica até à dispersão da faculdade superior do livre arbítrio, que dá ao homem o
mérito da conquista consciente da felicidade.
Deus tudo fez e tudo faz para o bem das criaturas. Imprimiu-lhes na consciência todas as leis morais e, em relação à humanidade terrestre, ainda se manifestou quando nos confiou a Jesus.
Bibliografia e referências
a) [LE] O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
b) [GEN] A Gênese - Allan Kardec
c) O que é o Espiritismo - Allan Kardec
d) Livro dos Espíritos - Allan Kardec
e) Allan Kardec (Vol. III) - Zêus Wantuil e Francisco Thiesen
f) O Consolador - Emmanuel/Chico Xavier
g) Entrevistas - Emmanuel/Chico Xavier
No prólogo de o livro “O Que é o Espiritismo”, Allan Kardec define o Espiritismo como sendo: "Uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos espíritos, bem como das suas relações com o mundo espiritual."
Em outra passagem, na mesma obra, o Codificador acrescenta:
"O Espiritismo é ao mesmo tempo ciência experimental e Doutrina Filosófica. Como ciência prática tem a sua essência nas relações que podem ser estabelecidas com os espíritos.
Como filosofia compreende todas as consequências morais decorrentes dessas relações."
Pode-se observar no pensamento do Codificador, que o Espiritismo se reveste assim de três aspectos distintos, mas complementares:
a) Ciência Experimental;
b) Doutrina Filosófica;
c) As consequências morais decorrentes das duas anteriores.
Emmanuel, em [O Consolador] nos diz:
"Podemos tomar o Espiritismo, simbolizado como um triângulo de forças espirituais. A ciência e a filosofia vinculam à Terra essa figura simbólica, porém, a religião é o ângulo divino que a liga ao céu."
Em outra mensagem mediúnica, o benfeitor acrescenta:
"Não será justo no nosso movimento libertador da vida espiritual, prescindir da ciência que estuda, da filosofia que esclarece e da religião que sublima."
Espiritismo e Ciência
No aspecto científico, o Espiritismo demonstra a existência da alma e a sua imortalidade, principalmente através do intercâmbio mediúnico entre os encarnados e desencarnados.
O espiritismo preocupa-se em estudar a intimidade do fenómeno mediúnico, as suas consequências na vida das pessoas, bem como as características do ser espiritual, a sua origem, a sua natureza e o seu destino.
O aspecto científico do Espiritismo desenvolve-se em duas obras de Allan Kardec, o Livro dos Médiuns e A Génese.
Espiritismo e Filosofia
Quando o Homem pergunta, interroga, cogita, quer saber o "como" e o "porquê" das coisas, dos fatos, dos acontecimentos, nasce a filosofia que mostra o que são as coisas e o porque delas.
No aspecto filosófico, o Espiritismo preocupa-se com os problemas do Homem, com as suas dúvidas, as suas questões, a sua condição de ser eterno em busca da Divindade, através de múltiplas existências físicas. Vai examinar os atributos da Divindade, as suas relações com o Homem e vai apresentar um código de moral através do qual a criatura se identificará, um dia, com o seu Criador. O aspecto filosófico encontra-se tocado no Livro dos Espíritos.
Espiritismo e Religião
Ao ser questionado quanto ao aspecto religião do Espiritismo, o médium Francisco Cândido Xavier assim se manifestou [Entrevistas – item 97]:
"Poderíamos figurar, por exemplo, a Ciência como sendo a verdade, a Religião, como sendo a vida e a Filosofia como sendo a indagação da criatura humana entre a Verdade e a Vida. Todos os três aspectos são muito importantes, porque a Filosofia estuda sempre, a Ciência descobre sempre, mas a Vida atua sempre. Todos esses aspectos são essenciais, mas a Religião é sempre a mais importante, porque a verdade é uma luz que a todos chegaremos, a indagação é um processo do que todos participamos, mas a vida não deve ser sacrificada nunca e a Religião assegura a vida, assegurando a ordem da vida."
Como religião, o Espiritismo preocupa-se com as consequências morais do ensino científico- filosófico, buscando, na ética pregada por Jesus, os elementos que deverão ser a meta e a conduta do Homem.
No entanto, o Espiritismo não se trata de uma Religião constituída, tradicional, estruturada através de rituais, sacramentos, dogmas e classes sacerdotais. Mas sim, uma religião no sentido etimológico do termo, como "religare", ou seja, elemento de ligação da criatura com o Criador. Religião como atitude de vida, como modo de proceder, buscando uma identificação com Deus, não através de atitudes exteriores, artificiais, mecanizadas, mas através de uma vida reta, digna e fraterna.
O Espiritismo não se pode considerar uma religião a mais, visto que não tem cultos instituídos, nem imagens, nem rituais, nem mitos, nem crendices, nem tão pouco sacerdotes remunerados. Podemos porém, considerá-lo no seu aspecto religioso quando estabelece um laço moral entre os homens, conduzindo-os em direção ao Criador, através da vivência dos ensinamentos morais do Cristo. É no seu aspecto religioso que assenta a sua grandeza divina, por constituir a restauração do Evangelho de Jesus, estabelecendo a renovação definitiva do homem, para a grandeza do seu imenso futuro espiritual.
O aspecto religioso é desenvolvido por Kardec nas obras o Evangelho Segundo o Espiritismo e no Céu e Inferno.
Deus e os atributos da Divindade
No Livro dos Espíritos, o capítulo I trata exclusivamente de Deus. Allan Kardec pretendeu assim demonstrar, com isso, que o Espiritismo tem na existência de Deus o seu primeiro princípio basilar.
Deus, porém, não pode ser percebido pelo homem na sua divina essência. Mesmo depois de desencarnado, dispondo de faculdades perceptivas menos materiais, não pode ainda o espírito perceber totalmente a sua natureza divina.
Pode, entretanto, o homem, ainda no estágio de inferioridade em que se encontra, ter convincentes provas de que o espírito existe. Esta provas se assentam na razão e no sentimento.
Racionalmente, a prova da existência de Deus encontramo-la neste axioma: "Não há efeito sem causa."
Vemos constantemente uma imensidade de efeitos cuja causa não está na humanidade, pois a humanidade é impotente para produzi-los. A causa, portanto, está acima da humanidade. É a esta causa que se chama Deus, Jeová, Alá, etc.
Outro princípio igualmente elementar e que de tão verdadeiro passou a axioma é o de que "todo efeito inteligente tem que decorrer de uma causa inteligente."
Os efeitos referidos acima absolutamente não se produzem ao acaso, fortuitamente e em desordem.
Desde a organização do mais pequenino inseto e da mais insignificante semente, até a lei que rege os mundos que circulam no espaço, tudo atesta uma ideia diretora, uma providência que ultrapassa todas as combinações humanas. A causa é, pois, soberanamente inteligente. Alguns atribuem a formação primária das coisas a uma combinação da matéria, isto é, ao acaso. Isto constitui uma insensatez, pois o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.
Kardec lembra um provérbio que diz: “Pela obra se reconhece o autor.” Vejamos a obra e procuremos o autor. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Procurando a causa primária da obra do Universo, se reconhece no seu autor uma inteligência suprema, superior à humanidade.
Para crer-se em Deus, basta que se lance o olhar sobre as obras da Criação. O universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo o efeito tem uma causa e adiantar que o nada pode fazer alguma coisa.
Pelo sentimento, pode o homem, ainda compreender a existência de Deus, porque há no homem, desde o mais primitivo até ao mais civilizado, a ideia inata da existência de Deus. Acima pois, do raciocínio lógico, prova-nos a existência de Deus a intuição que dele temos.
O sentimento instintivo que todos os homens têm da existência de Deus é, sem dúvida, uma forte evidência da Sua realidade. Esse sentimento não é fruto de uma educação, resultado de ideias adquiridas pois ele é universal, encontra-se mesmo entre os selvagens a que nenhum ensinamento a respeito foi ministrado.
Os povos selvagens nenhuma revelação tiveram, no entanto, crêem instintivamente na existência de um poder sobre-humano.
O Que é Deus?
Com respeito ao conceito de Deus segundo o Espiritismo, sabendo-se que limitar Deus a uma única definição é impossível.
Allan Kardec em o livro dos espíritos, questão 1 indaga aos Espíritos sobre a Divindade. De forma lógica, não usa a forma
“Quem é Deus?” que daria um sentido de personificação, uma ideia antropomórfica, mas busca ele a natureza íntima, a essência das coisas, formulando a proposição desta forma: “Que é Deus?”; ao que os Espíritos respondem:
"Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas."
Mas quando Kardec procura desenvolver esta definição dos espíritos indagando se poderíamos aprofundar no entendimento da Divindade, os benfeitores afirmam:
"Não. Falta-lhe, para tanto, um sentido."
E acrescentam:
"Quando o seu espírito não estiver mais obscurecido pela matéria, e pela sua perfeição tiver se aproximado Dela, então A verá e A compreenderá." (Livro dos Espíritos – Questões 10 e 11)
Atributos da Divindade
Afirma Allan Kardec, baseado no pensamento dos Espíritos Superiores, que não é dado ao homem sondar a natureza íntima de Deus. Para compreendê-lo, ainda nos falta o sentido próprio, que só se adquire
por meio da completa depuração do espírito.
Mas, se não pode penetrar na essência de Deus, o homem pode, pelo raciocínio, chegar a conhecer-lhe os atributos necessários, suas qualidades básicas, porquanto, vendo o que ele absolutamente não pode ser, sem deixar de ser Deus, deduz daí o que ele deve ser.
Sem o conhecimento dos atributos de Deus, impossível seria compreender-se a obra da Criação.
Esse o ponto de partida de todas as crenças religiosas e é por não se terem reportado a isso, como ao farol capaz de as orientar, que a maioria das religiões errou nos seus dogmas. As que não atribuíram a Deus a omnipotência imaginaram muitos deuses, as que não lhe atribuíram soberana bondade fizeram dele um Deus cioso, colérico, parcial e vingativo.
Podemos assim dizer que Deus é a SUPREMA e SOBERANA INTELIGÊNCIA, ETERNO, IMUTÁVEL, IMATERIAL, OMNIPOTENTE, SOBERANAMENTE JUSTO e BOM, INFINITAMENTE PERFEITO e ÚNICO.
-) Suprema e Soberana Inteligência: é limitada a inteligência do homem, pois que não pode fazer, nem compreender tudo o que existe. A de Deus, abrangendo o infinito, tem de ser infinita. Se a supuséssemos limitada num ponto qualquer, poderíamos conceber outro ser mais inteligente, capaz de compreender e fazer o que o primeiro não faria e assim por diante, até ao infinito.
-) Eterno: Deus não teve começo e não terá fim. Se tivesse tido princípio, houvera saído do nada. Ora, não sendo o nada coisa alguma, coisa nenhuma pode produzir. Ou, então, teria sido criado por outro ser anterior, nesse caso, este ser é que seria Deus. Se lhe supuséssemos um começo ou fim, poderíamos conceber uma entidade existente antes dele e capaz de lhe sobreviver, e assim por diante, ao infinito.
-) Imutável: se estivesse sujeito a mudanças, nenhuma estabilidade teriam as leis que regem o universo.
-) Imaterial: a natureza de Deus difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, não seria imutável, pois estaria sujeito às transformações da matéria.
-) Omnipotente: se não possuísse o poder supremo, sempre se poderia conceber uma entidade mais poderosa e assim por diante, até chegar-se ao ser cuja potencialidade nenhum outro ultrapassasse.
Então esse é que seria Deus.
-) Soberanamente Justo e Bom: a providencial sabedoria das leis divinas se revela nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, não permitindo essa sabedoria que se duvide da sua justiça, nem da sua bondade.
-) Infinitamente Perfeito: é impossível conceber-se Deus sem o infinito das perfeições, sem o que não seria Deus, pois sempre se poderia conceber um ser que possuísse o que lhe faltasse. Para que nenhum ser possa ultrapassá-lo, faz-se mister que ele seja infinito em tudo.
-) Único: a unicidade de Deus é consequência do facto de serem infinitas as suas perfeições.
Não poderia existir outro Deus, salvo sob a condição de ser igualmente infinito em todas as coisas, visto que se houvesse entre eles a mais ligeira diferença, um seria inferior ao outro, subordinado ao poder desse outro e então, não seria Deus. Se houvesse entre eles igualdade absoluta, isto equivaleria a existir de toda eternidade, um mesmo pensamento, uma mesma vontade, um mesmo poder. Confundidos assim, quanto à
identidade, não haveria, em realidade, mais do que um único Deus.
A Providência Divina
A providência é a solicitude de Deus para com as suas criaturas, o cuidado permanente e o interesse infinito que o Criador tem pela sua obra maior, que é o espírito.
Deus está em toda parte, tudo vê, a tudo preside, mesmo às coisas mais mínimas. É nisto que consiste a acção providencial.
Deus, em relação às suas criaturas, é a própria Providência, na sua mais alta expressão, infinitamente acima de todas as possibilidade humanas. Manifesta-se em todas as coisas, está imanente no universo e se exerce através de leis admiráveis e sábias. Tudo foi disposto pelo amor do Pai, soberanamente bom e justo, para o bem dos seus filhos, desde as mais elementares providências para a manutenção da vida orgânica até à dispersão da faculdade superior do livre arbítrio, que dá ao homem o
mérito da conquista consciente da felicidade.
Deus tudo fez e tudo faz para o bem das criaturas. Imprimiu-lhes na consciência todas as leis morais e, em relação à humanidade terrestre, ainda se manifestou quando nos confiou a Jesus.
Bibliografia e referências
a) [LE] O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
b) [GEN] A Gênese - Allan Kardec
c) O que é o Espiritismo - Allan Kardec
d) Livro dos Espíritos - Allan Kardec
e) Allan Kardec (Vol. III) - Zêus Wantuil e Francisco Thiesen
f) O Consolador - Emmanuel/Chico Xavier
g) Entrevistas - Emmanuel/Chico Xavier
segunda-feira, 5 de julho de 2010
sexta-feira, 25 de junho de 2010
"A AGUA VIVA"
O Espirito que recebe conhecimento espiritual fica atendido em sua sede de saber, e o que aprendeu, nãqo perde mais...Aquele, porém que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede.(Jo 4:14)
Além de saciar e não se perder mais o conhecimento das coisas espirituais dá base e abre posssibilidade para mais saber e ação. Vai despertando e ativando em nós o entendimento das coisas do espírito e as faculdades potenciais que jorram, manam, mais e mais, eternamente.
HUMILDADE!
Não é falta de humildade afirmar o que somos e o que podemos, pela graça de Deus, qual a nossa real posição e a função dentro da vida, como filhos de Deus.
Falta de humildade seria exagerar a própria importância, supor-se maior do que os outros, porque potencialmente somos todos iguais. somos fortes? mas não fomos nós que criamos essa força, só a desenvolvemos e utilizamos. somos cultos ou poderosos? A instrução que tivemos ou o poder em que nos vemos, dependeram de circunstâncias em que fomos colocados com a permissão da vontade divina.
Jesus, porém, tinha a veraddeira humildade, pois afirmava: O filho do homem não veio para ser servido, mas para servir (Mt 20:28). O que era, sabia e podia, destinava-se para ser útil e ajudar as criaturas, segundo a vontade de Deus. Sua submissão `a vontade divina transparece quando ele diz: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis . É fazer a vontade daquele que me enviou a realizar a sua obra,(Jo 4.32,34).
FATIMA /GRUPO GEONE
O Espirito que recebe conhecimento espiritual fica atendido em sua sede de saber, e o que aprendeu, nãqo perde mais...Aquele, porém que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede.(Jo 4:14)
Além de saciar e não se perder mais o conhecimento das coisas espirituais dá base e abre posssibilidade para mais saber e ação. Vai despertando e ativando em nós o entendimento das coisas do espírito e as faculdades potenciais que jorram, manam, mais e mais, eternamente.
HUMILDADE!
Não é falta de humildade afirmar o que somos e o que podemos, pela graça de Deus, qual a nossa real posição e a função dentro da vida, como filhos de Deus.
Falta de humildade seria exagerar a própria importância, supor-se maior do que os outros, porque potencialmente somos todos iguais. somos fortes? mas não fomos nós que criamos essa força, só a desenvolvemos e utilizamos. somos cultos ou poderosos? A instrução que tivemos ou o poder em que nos vemos, dependeram de circunstâncias em que fomos colocados com a permissão da vontade divina.
Jesus, porém, tinha a veraddeira humildade, pois afirmava: O filho do homem não veio para ser servido, mas para servir (Mt 20:28). O que era, sabia e podia, destinava-se para ser útil e ajudar as criaturas, segundo a vontade de Deus. Sua submissão `a vontade divina transparece quando ele diz: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis . É fazer a vontade daquele que me enviou a realizar a sua obra,(Jo 4.32,34).
FATIMA /GRUPO GEONE
quarta-feira, 5 de maio de 2010
DEUS, CRISTO e CARIDADE
Quando te reunires em torno de uma mesa, no exercicio da mediunidade, é proveitoso que te lembres do dia de pentecostes, mas primeiramente, de que Jesus está presente, vendo e ouvindo o que estás fazendo do dom da mediunidade em proveito dos homens, reconhecendo -o como sendo esse dom a língua de luz que tem o dever de educar e instruir aos que desconhecem a verdade. Um médium evangelizado não deixa sair de seus lábio palavras torpes, que possam magoar,que ferem, que maldizem,que desorientam, que incentivam o ódio, que julgam. A doutrina dos espiritos é, a disciplinadora deste intercâmbio. Se é fato que conhecemos quem fala pelo que diz, é necessário que, em primeiro lugar, se eduque o instrumento dos espiritos,para atrair almas compatíveis com seu nível de entendimento . MIRAMEZ
LEI DE CAUSA E EFEITO -
1 – Ouve-se sempre o espírita falar em débito cármico, quando alguém passa por determinado sofrimento. O que é o carma?
A expressão não é espírita. Está no hinduísmo e no budismo. Define as conseqüências de nossas ações, boas ou más, que geram reações que nos atingem na mesma intensidade, nesta encarnação ou nas próximas.
2 – Mas é usada no Espiritismo...
É usada pelos espíritas. Não consta da Codificação. Mais correto falar em ação e reação ou causa e efeito. A diferença é que o carma costuma ter um sentido passivo. A pessoa deve sujeitar-se aos males que lhe são impostos, sem reagir, para fazer jus a algo melhor no futuro. A partir daí temos situações lamentáveis como o sistema de castas que vige na Índia, a consagrar a discriminação, principalmente dos párias, a casta inferior.
3 – O pária não está pagando dívidas?
Sendo a Terra um planeta de provas e expiações, habitada por Espíritos comprometidos com o egoísmo, podemos dizer que todos estamos em prova ou expiação, pobres e ricos, em qualquer segmento da sociedade. A condição social pode ser apenas uma contingência, como nascer numa favela, por falta de melhor localização. Não é pela vontade de Deus que surgem as favelas e as castas, mas pela incúria humana. Deus cria e sustenta a vida. A qualidade de vida é obra do homem.
4 – Se não é um carma, essa situação pode ser modificada?
É esse o ponto. Na lei do carma, a exclusão que caracteriza os párias é irremissível, algo a ser suportado pela vida toda. Sob o ponto de vista espírita, ainda que se trate de uma medida disciplinar envolvendo comprometimentos do passado, é passível de ser amenizada a partir da conscientização da sociedade e pelo esforço do pária em favor de sua própria renovação.
6 – Digamos que alguém tenha matado um desafeto, dando-lhe um tiro no peito. Numa existência futura não deveria morrer assim, também, para resgate de sua dívida?
Isso apenas perpetuaria o mal, porquanto alguém deveria fazê-lo, assumindo carma idêntico. Esse retorno implacável, na mesma proporção, evoca a pena de talião, o olho por olho, dente por dente, de Jeová, o sanguinário deus mosaico, substituído pelo Deus de amor e misericórdia, revelado por Jesus.
7 – E como fica o assassino?
Terá desajustes espirituais, decorrentes de seu ato criminoso, que tenderão a refletir-se em seus estados físicos e emocionais, na presente existência ou em futuras, originando males que lhe ensinarão a superar a agressividade. Paralelamente, será chamado ao compromisso de reajustar-se com sua vítima, compensando-a pelo mal que lhe fez.
8 – Todos estamos sujeitos a essas conseqüências?
Sim, mas o grau de comprometimento do criminoso dependerá de sua capacidade em distinguir o mal do bem, o certo do errado. Quanto maior o seu discernimento, maior a responsabilidade.
A expressão não é espírita. Está no hinduísmo e no budismo. Define as conseqüências de nossas ações, boas ou más, que geram reações que nos atingem na mesma intensidade, nesta encarnação ou nas próximas.
2 – Mas é usada no Espiritismo...
É usada pelos espíritas. Não consta da Codificação. Mais correto falar em ação e reação ou causa e efeito. A diferença é que o carma costuma ter um sentido passivo. A pessoa deve sujeitar-se aos males que lhe são impostos, sem reagir, para fazer jus a algo melhor no futuro. A partir daí temos situações lamentáveis como o sistema de castas que vige na Índia, a consagrar a discriminação, principalmente dos párias, a casta inferior.
3 – O pária não está pagando dívidas?
Sendo a Terra um planeta de provas e expiações, habitada por Espíritos comprometidos com o egoísmo, podemos dizer que todos estamos em prova ou expiação, pobres e ricos, em qualquer segmento da sociedade. A condição social pode ser apenas uma contingência, como nascer numa favela, por falta de melhor localização. Não é pela vontade de Deus que surgem as favelas e as castas, mas pela incúria humana. Deus cria e sustenta a vida. A qualidade de vida é obra do homem.
4 – Se não é um carma, essa situação pode ser modificada?
É esse o ponto. Na lei do carma, a exclusão que caracteriza os párias é irremissível, algo a ser suportado pela vida toda. Sob o ponto de vista espírita, ainda que se trate de uma medida disciplinar envolvendo comprometimentos do passado, é passível de ser amenizada a partir da conscientização da sociedade e pelo esforço do pária em favor de sua própria renovação.
6 – Digamos que alguém tenha matado um desafeto, dando-lhe um tiro no peito. Numa existência futura não deveria morrer assim, também, para resgate de sua dívida?
Isso apenas perpetuaria o mal, porquanto alguém deveria fazê-lo, assumindo carma idêntico. Esse retorno implacável, na mesma proporção, evoca a pena de talião, o olho por olho, dente por dente, de Jeová, o sanguinário deus mosaico, substituído pelo Deus de amor e misericórdia, revelado por Jesus.
7 – E como fica o assassino?
Terá desajustes espirituais, decorrentes de seu ato criminoso, que tenderão a refletir-se em seus estados físicos e emocionais, na presente existência ou em futuras, originando males que lhe ensinarão a superar a agressividade. Paralelamente, será chamado ao compromisso de reajustar-se com sua vítima, compensando-a pelo mal que lhe fez.
8 – Todos estamos sujeitos a essas conseqüências?
Sim, mas o grau de comprometimento do criminoso dependerá de sua capacidade em distinguir o mal do bem, o certo do errado. Quanto maior o seu discernimento, maior a responsabilidade.
terça-feira, 27 de abril de 2010
AVISO OPORTUNO
Um grupo de irmãos, reunidos em estudos doutrinários, solicitou de
Emmanuel um conselho sobre o melhor modo de evitar a conversação viciosa
e inútil.
E o Amigo espiritual respondeu por intermédio do Chico:
— Vocês observem qual é o rendimento espiritual da palestração. Quando
tiverem gasto 40 a 60 minutos de palavras em assuntos que não digam
respeito à nossa própria edificação espiritual, através de nossa melhoria pelo
estudo ou de nossa regeneração pessoal com Jesus, façam silêncio,
procurando algum serviço, porque, pela conversação impensada, a sombra
interfere em nosso prejuízo, arrojando-nos facilmente à calúnia e à
maledicência.
Estendemos aos nossos leitores este aviso oportuno.
Um grupo de irmãos, reunidos em estudos doutrinários, solicitou de
Emmanuel um conselho sobre o melhor modo de evitar a conversação viciosa
e inútil.
E o Amigo espiritual respondeu por intermédio do Chico:
— Vocês observem qual é o rendimento espiritual da palestração. Quando
tiverem gasto 40 a 60 minutos de palavras em assuntos que não digam
respeito à nossa própria edificação espiritual, através de nossa melhoria pelo
estudo ou de nossa regeneração pessoal com Jesus, façam silêncio,
procurando algum serviço, porque, pela conversação impensada, a sombra
interfere em nosso prejuízo, arrojando-nos facilmente à calúnia e à
maledicência.
Estendemos aos nossos leitores este aviso oportuno.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
A lição da suplica
15
A LIÇÃO DA SÚPLICA
Certa noite, o Chico alquebrado pelos obstáculos, orava, antes do sono,
rogando a Jesus múltiplas medidas e soluções para os problemas que o
apoquentavam.
Mais de quarenta minutos já havia empregado no petitório, quando lhe
surgiu Dona Maria João de Deus que lhe falou bondosa:
— Meu filho, faça suas orações, porque sem a prece não conseguimos a
renovação de nossas forças espirituais, entretanto, não será por muito falar que
você será atendido.
— Então, como devo fazer em minhas súplicas? — perguntou o Médium
desapontado.
— Você sabe que Jesus também pede alguma coisa de nós... — disse
o espírito maternal.
— Sim, Nosso Senhor recomenda-nos humildade, paciência, fé, bom
ânimo, caridade e amor ao próximo no cumprimento de nossos deveres.
— Pois, façamos o que Jesus nos pede e Jesus fará por nós o que lhe
pedimos. Está certo?
E o Chico recebendo a lição aprendeu que orar não é falar e mover os
lábios, indefinidamente.
A LIÇÃO DA SÚPLICA
Certa noite, o Chico alquebrado pelos obstáculos, orava, antes do sono,
rogando a Jesus múltiplas medidas e soluções para os problemas que o
apoquentavam.
Mais de quarenta minutos já havia empregado no petitório, quando lhe
surgiu Dona Maria João de Deus que lhe falou bondosa:
— Meu filho, faça suas orações, porque sem a prece não conseguimos a
renovação de nossas forças espirituais, entretanto, não será por muito falar que
você será atendido.
— Então, como devo fazer em minhas súplicas? — perguntou o Médium
desapontado.
— Você sabe que Jesus também pede alguma coisa de nós... — disse
o espírito maternal.
— Sim, Nosso Senhor recomenda-nos humildade, paciência, fé, bom
ânimo, caridade e amor ao próximo no cumprimento de nossos deveres.
— Pois, façamos o que Jesus nos pede e Jesus fará por nós o que lhe
pedimos. Está certo?
E o Chico recebendo a lição aprendeu que orar não é falar e mover os
lábios, indefinidamente.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Euripedes Barsanulfo
Um dos maiores apostolos de Cristo, que exemplificou a caridade, e o amor
ao proxímo e quase ninguem conhece. Euripedes Barsanulfo, não deixe de conhece-lo. Assista o video nesse link, copie e cole na pagina de navegação:
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/71
ao proxímo e quase ninguem conhece. Euripedes Barsanulfo, não deixe de conhece-lo. Assista o video nesse link, copie e cole na pagina de navegação:
http://universoespirita.multiply.com/reviews/item/71
CONVITE PALESTRA EM 23/05/2010
Grupo Espírita Obreiros da Nova Era e Cruzada Espírita
convidam para Palestra:
“ EVOLUÇÃO EM BUSCA DO EQUILÍBRIO”
Local: GEONE – Bairro Guarujá - Lages
Dia: 23 de Maio de 2010 – Domingo
Horário: 09h às 12h
Valor: R$ 5,00
Julio Goelzer é médico, cirurgião plástico, atua como dirigente em uma casa espírita em Florianópolis. Há alguns anos conheceu o seu mentor espiritual SEPHORUS o qual lhe orientou a escrever o livro Evolução – Em Busca do Equilíbrio. Desde então lhe inspira através de intuição direta e clarividência em palestras e seminários sobre a visão cósmica da existência humana, o que seu mentor chama de lógica existencial e que será no futuro ensinado em todas as escolas, independente da religião.
O contato com universos paralelos, fora da dimensão material o despertou para a evolução espiritual humana. Dr. Julio tem como objetivo contribuir humildemente na evolução espiritual de toda humanidade através das orientações que recebe, transmitindo através de livros e palestras o conhecimento da engrenagem universal através da lógica existencial, onde ciência e religião fazem parte do mesmo todo. Ele Lembra que ninguém é mais que ninguém. Somos todos seres em constante evolução, com destino a angelitude.
Para mais informações, acessem:
www.portalevolucao.blogspot.com
http://www.icefaovivo.com.br/
“ Amai-vos e instruí-vos”
convidam para Palestra:
“ EVOLUÇÃO EM BUSCA DO EQUILÍBRIO”
Local: GEONE – Bairro Guarujá - Lages
Dia: 23 de Maio de 2010 – Domingo
Horário: 09h às 12h
Valor: R$ 5,00
Julio Goelzer é médico, cirurgião plástico, atua como dirigente em uma casa espírita em Florianópolis. Há alguns anos conheceu o seu mentor espiritual SEPHORUS o qual lhe orientou a escrever o livro Evolução – Em Busca do Equilíbrio. Desde então lhe inspira através de intuição direta e clarividência em palestras e seminários sobre a visão cósmica da existência humana, o que seu mentor chama de lógica existencial e que será no futuro ensinado em todas as escolas, independente da religião.
O contato com universos paralelos, fora da dimensão material o despertou para a evolução espiritual humana. Dr. Julio tem como objetivo contribuir humildemente na evolução espiritual de toda humanidade através das orientações que recebe, transmitindo através de livros e palestras o conhecimento da engrenagem universal através da lógica existencial, onde ciência e religião fazem parte do mesmo todo. Ele Lembra que ninguém é mais que ninguém. Somos todos seres em constante evolução, com destino a angelitude.
Para mais informações, acessem:
www.portalevolucao.blogspot.com
http://www.icefaovivo.com.br/
“ Amai-vos e instruí-vos”
sábado, 27 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
O Objetivo da Vida
"Reflitais sobre a vida presente e procurai as razões de vossas existências neste planeta. Pensai bem se devem ser os únicos objetivos da vida a melhoria material e o progresso intelectual que podeis adquirir nas vossas atividades normais. Verificai se por ventura a constituição de uma família e o encaminhamento na educação formal, intelectual e profissional dos que foram colocados ao vosso lado, é a única responsabilidade que tendes.
Tudo isto é importante na caminhada na vida na matéria, no entanto, vossa verdadeira missão é muito maior do que pensais. Na verdade o objetivo maior desta passagem na vida física é a busca da evolução espiritual, assim como de todas as outras existências. De nada valerá vossas obras se elas não forem revestidas da pureza de vossa intenção, que deve ser o da elevação moral. Ser bons pais, bons profissionais, vos é necessário, mas tudo isto não vos acrescentará nada, se não procurardes a melhoria moral que é muito mais do que imaginais.
Podeis até questionar se não estais melhores moralmente com estas condutas consideradas pelo mundo como boas, mas nem sempre com este comportamento estareis usufruindo da verdadeira melhoria espiritual, que exige muito mais do que isto. Esta só vos chegará se tiverdes a verdadeira compreensão dos ensinamentos que vos tem sido revelado desde há muito, que são os ensinos do Cristo.
Não basta dizer-se cristãos, é necessário agir como tal e, para isto, é preciso aprofundar vosso entendimento nas verdades divinas. Muitos crêem estar no caminho certo por se declararem cristãos, mas na verdade se observarem em seu íntimo verão que suas atitudes os aproximam mais do mundo do que do Criador.
Alertai-vos, irmãos, para esta oportunidade que tendes mais uma vez, pois certamente não é a primeira vez que tivestes contato com estas verdades. Poderá acontecer de não terdes em outra ocasião estas condições materiais e intelectuais que hoje possuís. Quantos, no mundo espiritual, vivem amargurados por não terem aproveitado a oportunidade recebida em tantas vidas e estão no sofrimento, temporários é bem verdade, mas nem por isso menos atrozes
Não penseis que para avançar espiritualmente tereis que necessariamente sofrer, pois na verdade só sofreis pela pequenez de vosso entendimento e pela dificuldade que tendes em compreender e seguir os ensinamentos libertadores. Também não penseis que as dores passarão à largo por terdes adquirido a compreensão da doutrina de Jesus, pois, lembreis, estais ainda num mundo de provas e expiação no qual são muitas as adversidades. Mas é certo que com o verdadeiro entendimento, a carga vos será mais leve.
Atentai, pois, para esta oportunidade de entrar em contato com este tesouro, proporcionado pelo Espiritismo a auxiliar-vos neste entendimento. Tendes a razão para mudar vossa vida, tendes os ensinamentos a vos auxiliar, o que vos falta então? É preciso pois que esta razão e os ensinamentos toquem vosso coração verdadeiramente de forma a mudardes a vossa visão do mundo. Assim estareis dando o definitivo passo para a verdadeira transformação.
Cada dia que passar sem que tomeis a decisão vos pesará no futuro. Portanto, busqueis já iniciar a retomada de vossa caminhada e, com estes ensinamentos que estão à vossa disposição, certamente tereis o ânimo em continuar a busca da perfeição para a qual fostes criados. Que a paz de Jesus vos acompanhe!". – Um Espírito amigo.
Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec
Site: Nova Voz
(Colaboração do Membro do grupo Geone)
MUNIR.
"Reflitais sobre a vida presente e procurai as razões de vossas existências neste planeta. Pensai bem se devem ser os únicos objetivos da vida a melhoria material e o progresso intelectual que podeis adquirir nas vossas atividades normais. Verificai se por ventura a constituição de uma família e o encaminhamento na educação formal, intelectual e profissional dos que foram colocados ao vosso lado, é a única responsabilidade que tendes.
Tudo isto é importante na caminhada na vida na matéria, no entanto, vossa verdadeira missão é muito maior do que pensais. Na verdade o objetivo maior desta passagem na vida física é a busca da evolução espiritual, assim como de todas as outras existências. De nada valerá vossas obras se elas não forem revestidas da pureza de vossa intenção, que deve ser o da elevação moral. Ser bons pais, bons profissionais, vos é necessário, mas tudo isto não vos acrescentará nada, se não procurardes a melhoria moral que é muito mais do que imaginais.
Podeis até questionar se não estais melhores moralmente com estas condutas consideradas pelo mundo como boas, mas nem sempre com este comportamento estareis usufruindo da verdadeira melhoria espiritual, que exige muito mais do que isto. Esta só vos chegará se tiverdes a verdadeira compreensão dos ensinamentos que vos tem sido revelado desde há muito, que são os ensinos do Cristo.
Não basta dizer-se cristãos, é necessário agir como tal e, para isto, é preciso aprofundar vosso entendimento nas verdades divinas. Muitos crêem estar no caminho certo por se declararem cristãos, mas na verdade se observarem em seu íntimo verão que suas atitudes os aproximam mais do mundo do que do Criador.
Alertai-vos, irmãos, para esta oportunidade que tendes mais uma vez, pois certamente não é a primeira vez que tivestes contato com estas verdades. Poderá acontecer de não terdes em outra ocasião estas condições materiais e intelectuais que hoje possuís. Quantos, no mundo espiritual, vivem amargurados por não terem aproveitado a oportunidade recebida em tantas vidas e estão no sofrimento, temporários é bem verdade, mas nem por isso menos atrozes
Não penseis que para avançar espiritualmente tereis que necessariamente sofrer, pois na verdade só sofreis pela pequenez de vosso entendimento e pela dificuldade que tendes em compreender e seguir os ensinamentos libertadores. Também não penseis que as dores passarão à largo por terdes adquirido a compreensão da doutrina de Jesus, pois, lembreis, estais ainda num mundo de provas e expiação no qual são muitas as adversidades. Mas é certo que com o verdadeiro entendimento, a carga vos será mais leve.
Atentai, pois, para esta oportunidade de entrar em contato com este tesouro, proporcionado pelo Espiritismo a auxiliar-vos neste entendimento. Tendes a razão para mudar vossa vida, tendes os ensinamentos a vos auxiliar, o que vos falta então? É preciso pois que esta razão e os ensinamentos toquem vosso coração verdadeiramente de forma a mudardes a vossa visão do mundo. Assim estareis dando o definitivo passo para a verdadeira transformação.
Cada dia que passar sem que tomeis a decisão vos pesará no futuro. Portanto, busqueis já iniciar a retomada de vossa caminhada e, com estes ensinamentos que estão à vossa disposição, certamente tereis o ânimo em continuar a busca da perfeição para a qual fostes criados. Que a paz de Jesus vos acompanhe!". – Um Espírito amigo.
Sociedade de Estudos Espíritas Allan Kardec
Site: Nova Voz
(Colaboração do Membro do grupo Geone)
MUNIR.
A faculdade extra-sensorial é um "instrumento da vida"uma condição natural do desenvolvimento dos seres humanos.
Buscar as potencialidades mediúnicas apenas como aspecto intelectual é muito diferente do que vivencia-las sensorialmente.
Nossos sentimentos e emoções são guias ou caminhos seguros que nos fazem desenvolver o sexto sentido.
Os sensitivos percebem em todos os lugares o toque da inspiração divina. A abertura da sencibilidade proporciona "olhos Sutis", que vêem e exaltam os espetáculos ocultos do Universo, e toda a natureza.
(trechos extraídos do livro HAMMED
Buscar as potencialidades mediúnicas apenas como aspecto intelectual é muito diferente do que vivencia-las sensorialmente.
Nossos sentimentos e emoções são guias ou caminhos seguros que nos fazem desenvolver o sexto sentido.
Os sensitivos percebem em todos os lugares o toque da inspiração divina. A abertura da sencibilidade proporciona "olhos Sutis", que vêem e exaltam os espetáculos ocultos do Universo, e toda a natureza.
(trechos extraídos do livro HAMMED
ESTUDO DA DOUTRINA ESPIRITA:
O que é
Espiritismo?
R: Crença em Deus
Na Reencarnação
Na Imortalidade da alma
Pluralidade dos mundos (na casa do pai há muitas moradas)
comunicabilidade dos espíritos.
Obras básicas:
1º-o Livro dos Espíritos com 1018 perguntas e respostas esclarecedoras de suas dúvidas recebidas
por códigos , codificados por Alan Kardec, autores os Espíritos Superiores com participação de vários
Médiuns, em lugares diferentes e ao mesmo tempo. Por não se tratar de obra dos Homens, mas revelações
divinas,através do espírito de verdade (semelhante aos dez mandamentos recebidos por intuição por Moisés através dos mensageiros do Senhor), vem como prometido por nosso Sr. Jesus Cristo, como o CONSOLADOR prometido em João cap. XIV :15 a 17;26, vem dissipar as trevas,trazer a verdade.
2º Gênese- A ciência é chamada para explicar a Gênese segundo as leis da Natureza- Deus prova a sua grandeza e o seu poder pela imutabilidade de suas leis e não pela derrogação delas, para Deus o passado e o futuro é o presente. A característica da revelação deve ser a verdade, todas as ciências que nos fazem conhecer os mistérios da Natureza são revelações e elas são incessantes. A astronomia revelou o mundo astral, a geologia a formação da terra, a química as leis das afinidades, a fisiologia as funções do organismo, etc. Copérnio, Galileu, Newton, Laplace, Lavoisier, foram reveladores.
3º o Evangelho- É a explicação de toda a moral do Cristo, a Luz da espiritualidade, as suas aplicações as diversas circunstâncias da vida. Os espíritos do senhor que são as virtudes dos céus, como um exército imenso, que se movimenta ao receber ordem de comando, espalham-se pela terra semelhante a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos...
4º o Livro dos médiuns- o ensinamento especial dos espíritos sobre a teoria de todos os tipos de manifestações, os meios para se comunicar com os espíritos, com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, e as dificuldades e os obstáculos que podem ser encontrados na prática do espiritismo para dar seqüência ao Livro dos Espíritos.
5º o Livro o Céu e o Inferno- que nos fala das situações dos desencarnados diante A Justiça de Deus,
Sobre a passagem da vida corpórea á vida espiritual- Penalidades e recompensas futuras - Anjos e Demônios, o Homem bom e o mau, numerosos exemplos sobre a real situação do espírito durante a morte e depois dela...
Os últimos quatro livros são complemento de cada parte do livro dos espíritos
I parte gênese
II Evangelho
III Médiuns
IV Céu e inferno
Interessante para o estudo do livro dos espíritos que se acompanhe cada parte, com o livro correspondente.
esse é o primeiro passo ao adepto do Espiritismo, conhecer a verdade contida em cada página da
Codificação. Para libertar-se das vicitudes terrenas.
Paz e bem! Que a benção do criador esteja com todos.
O que é
Espiritismo?
R: Crença em Deus
Na Reencarnação
Na Imortalidade da alma
Pluralidade dos mundos (na casa do pai há muitas moradas)
comunicabilidade dos espíritos.
Obras básicas:
1º-o Livro dos Espíritos com 1018 perguntas e respostas esclarecedoras de suas dúvidas recebidas
por códigos , codificados por Alan Kardec, autores os Espíritos Superiores com participação de vários
Médiuns, em lugares diferentes e ao mesmo tempo. Por não se tratar de obra dos Homens, mas revelações
divinas,através do espírito de verdade (semelhante aos dez mandamentos recebidos por intuição por Moisés através dos mensageiros do Senhor), vem como prometido por nosso Sr. Jesus Cristo, como o CONSOLADOR prometido em João cap. XIV :15 a 17;26, vem dissipar as trevas,trazer a verdade.
2º Gênese- A ciência é chamada para explicar a Gênese segundo as leis da Natureza- Deus prova a sua grandeza e o seu poder pela imutabilidade de suas leis e não pela derrogação delas, para Deus o passado e o futuro é o presente. A característica da revelação deve ser a verdade, todas as ciências que nos fazem conhecer os mistérios da Natureza são revelações e elas são incessantes. A astronomia revelou o mundo astral, a geologia a formação da terra, a química as leis das afinidades, a fisiologia as funções do organismo, etc. Copérnio, Galileu, Newton, Laplace, Lavoisier, foram reveladores.
3º o Evangelho- É a explicação de toda a moral do Cristo, a Luz da espiritualidade, as suas aplicações as diversas circunstâncias da vida. Os espíritos do senhor que são as virtudes dos céus, como um exército imenso, que se movimenta ao receber ordem de comando, espalham-se pela terra semelhante a estrelas cadentes, vêm iluminar os caminhos e abrir os olhos aos cegos...
4º o Livro dos médiuns- o ensinamento especial dos espíritos sobre a teoria de todos os tipos de manifestações, os meios para se comunicar com os espíritos, com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, e as dificuldades e os obstáculos que podem ser encontrados na prática do espiritismo para dar seqüência ao Livro dos Espíritos.
5º o Livro o Céu e o Inferno- que nos fala das situações dos desencarnados diante A Justiça de Deus,
Sobre a passagem da vida corpórea á vida espiritual- Penalidades e recompensas futuras - Anjos e Demônios, o Homem bom e o mau, numerosos exemplos sobre a real situação do espírito durante a morte e depois dela...
Os últimos quatro livros são complemento de cada parte do livro dos espíritos
I parte gênese
II Evangelho
III Médiuns
IV Céu e inferno
Interessante para o estudo do livro dos espíritos que se acompanhe cada parte, com o livro correspondente.
esse é o primeiro passo ao adepto do Espiritismo, conhecer a verdade contida em cada página da
Codificação. Para libertar-se das vicitudes terrenas.
Paz e bem! Que a benção do criador esteja com todos.
terça-feira, 23 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
As Pontes Da União
As Pontes da União
Mensagem
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.
Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado.
Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho, disse ele.Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho.
Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, nao acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construida ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Voce foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas nao pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos.
Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.
E o carpinteiro respondeu:
- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...
O que você está esperando? Que tal começar agora !!!
Pensamento:
"A única vez que você não pode falhar é na última vez que tentar."
Charles Kattering
Obs.: "Que exista sempre essa ponte que nos une."
Mensagem
Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.
Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado.
Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.
- Estou procurando trabalho, disse ele.Talvez você tenha algum serviço para mim.
- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho.
Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.
- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, nao acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construida ali, ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:
- Voce foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas nao pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos.
Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas.
- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.
E o carpinteiro respondeu:
- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...
Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...
O que você está esperando? Que tal começar agora !!!
Pensamento:
"A única vez que você não pode falhar é na última vez que tentar."
Charles Kattering
Obs.: "Que exista sempre essa ponte que nos une."
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